Maioria das mortes de abutres no Douro Internacional entre 2015 e 2019 esteve relacionada com veneno ilegal Os dados recolhidos no nosso projeto confirmam que a maioria dos casos de mortalidade ou incapacidade de abutres no Douro entre 2015 e 2019 foi relacionada com suspeitas de envenenamento. Entre 2015 e 2019, no LIFE Rupis registámos 40 animais com suspeitas de envenenamento, dos quais 16 eram domésticos e 24 selvagens (16 protegidos); um aumento considerável face a anos anteriores. Quanto às causas de morte ou incapacitação detetámos 7 casos de envenenamento, 2 mortes em linhas elétricas, uma morte por abate a tiro, uma intdeterminada, uma por causas naturais e uma por envenenamento com chumbo. Em relação às substâncias tóxicas utilizadas, identificámos também venenos que estão proibidos em Portugal e na Europa há anos, como a estricnina. Outras substâncias incluíram rodenticidas, inseticidas, moluscicidas e carbamatos, para além de carbofuranos que também são ilegais. |